sábado, 22 de setembro de 2012



                   
                   O oceano de Ethron lançava suas ondas suaves naquela manhã tranquila. Já se podia avistar terra como um pontinho distante, e o grandioso Island Star fazia seu caminho majestosamente até o porto. Não havia sequer uma nuvem no céu, e o sol brilhava como o início de uma nova era. Mas não era nada novo. Talvez uma nova fase para nossos amigos, mas nada que lhes surpreendessem. Ainda.
                —Atenção, dentro de meia hora estaremos embarcando no porto de Funment City, portanto preparem suas bagagens e derivados.  —dizia uma voz por um dos autofalantes.
                O cruzeiro estava agitado, todos se preparavam para deixar para trás suas memoráveis lembranças naquele luxuoso navio, ansiar por novas viagens daquele porte no futuro. A maioria tratava de pessoas que tinham um poder financeiro capaz de comprar quantas viagens quisesse, e nada demais teria sido para eles, embora acontecimentos diferentes tivessem ocorrido por causa de um grupo.
                Um grupo.
                Um grupo de amigos, que agora preparava para se separarem, seguirem rumos distintos ao menos por um tempo. Eles jaziam no último andar, na área das piscinas e eventos. Aguardavam encostados nas bordas a chegada ao porto, todos sentindo a brisa marítima que parecia ser um perfume para o olfato. Os cabelos róseos de Rose balançavam no ar, Sam também aproveitava a bela vista, embora olhasse de lado para Derek.
                —Onde estão o Drake e a Lilly? —questionou Sam.
                —Ainda estão se trocando. —informou Rose. —Disseram que compraram roupas novas nas lojas.
                —Opa, minha querida e amada Lilly virá com roupas novinhas? Espero que sejam curtas. —disse Derek ansioso.
                A porta do elevador se abriu do outro lado, e duas figuras surgiram. Drake e Lilly, mas desta vez diferentes. Drake utilizava um gorro branco e um colete azul claro, por cima de uma camiseta acinzentada. Um short preto ficava acima de tênis avermelhados, com tons de amarelo de enfeite. Lilly usava uma camiseta branca, coberta por um colete róseo, assim como um par de botas e uma boina que jazia sobre seus cabelos pink. Uma bermuda verde escura era a única que saía do padrão ainda assim chamando a atenção.
                —Sentiram saudades? —brincou Lilly.
                —A roupa caiu bem em você. —elogiou Rose.
                —Cadê as coisas roupas curtas e apertadas? —questionou o ruivo decepcionado.
                —Vai se danar.
                Todos deram algumas risadas, e a dupla se uniu aos outros para observar o mar. Estariam deixando para trás muitas coisas após aquele momento. Memórias que não seriam esquecidas tão rapidamente. Pelo contrário, permaneceriam até o dia que todos se reencontrassem, que poderia estar perto ou longe, nunca se sabe. O destino é imprevisível.
                —Sentirei saudades do Chad e da Sarah. —refletiu Drake.
                Início de Flashback
                Faltava pouco para o cruzeiro partir. O sol começava a assumir seu posto no alto do céu. Os sete jaziam na praia, com os pés na areia fria daquela manhã. Parecia ter certo ar de saudade nos olhos de Chad e Sarah, mas ambos estariam juntos ao menos. Já não se separariam tão cedo, visto que o destino não permitiu.
—Tem certeza que ficarão por aqui? —perguntou Sam.
                —Sim, o Island Star voltará dentro de alguns dias, e quando nos encontrarmos na próxima vez estaremos em níveis iguais. —respondeu Chad, esperançoso.
                —Sentirei saudades, amiga. —disse Lilly.
                —Querida, se conseguimos em um continente nos conhecermos, descobrir que nossos colegas de viagem são rivais, nos encontrarmos em outra cidade e participarmos do mesmo torneio e depois nos reencontrarmos alguns dias depois em um cruzeiro acho que significa que ainda nos veremos. —brincou Sarah.
                Todos deram alguns risos simpáticos, porque estas coincidências não deixavam de ser verdade. Desde que se conheceram continuaram a se reencontrar, até enfim conseguirem aquela intimidade. O destino. Sempre imprevisível...
                —Seu jeito animado também fará falta. —completou a menina.
                —Sou ligada nos duzentos e vinte, gatz. —brincou a loira.
                Um som foi lançado do cruzeiro, o que indicava que deveriam subir rápido porque era a última chamada para que não ficassem presos por lá. Drake e Chad trocaram olhares confiantes. Da última vez eram rivais declarados, arqui-inimigos, mas agora eram muito mais. Eram amigos.
                —É hora de vocês irem. —disse o jovem de cabelos acinzentados. —Não poderemos nos reencontrar se vocês não partirem.
                Fim de Flashback.
                Todos estavam tão mergulhados em seus pensamentos, que quando notaram Funment City estava praticamente na frente do cruzeiro. Várias pessoas aguardavam no porto, pela oportunidade de embarcar no navio. Quando alguns se iam, outros vinham. Era um ciclo. A mesma mulher de antes lhes chamou a atenção, dando seu aviso:
—Acabamos de desembarcar no porto da cidade, por favor, vão para o local de desembarque e entreguem as chaves dos quartos junto de seus cartões. Obrigada por viajarem com Island Star, aguardamos uma próxima visita.
Do elevador surgiu Nolland, fazendo um sinal que já era hora de saírem de lá. Todos pegaram suas malas, que já estavam prontas e saíram. Drake deu uma última olhada naquele andar. Aquela festa tinha sido guardada em suas memórias, fixa. Desceram os andares, revendo todos os pontos pelos quais tinham passado. E não eram poucos.
A biblioteca em que Sam e Lilly tinham estudado juntos, os quartos onde tinham rolado muitos momentos divertidos, a sala de reuniões da elite, o SPA Águas Turbulentas que já havia sido restaurado, todas as lojas e salões, entre outros locais pelos quais tinham se divertido em conjunto, que afinal fora uma viagem fora do comum.
                —Obrigado por vir com a gente até aqui. —agradeceu ele. —Sabia que tinha que ficar em Insecta, com a elite.
                —É, mas para meu filho eu sempre tenho um tempo. —sorriu o campeão.
                —Eu te amo, pai. —disse Drake, com uma voz calma.
                Nolland pareceu ser pego de surpresa. Não era sempre que ouvia algo assim de seu filho, mas seus olhos pareceram brilhar de alegria. Finalmente haviam alcançado um laço poderoso entre pai e filho. Tudo naquela viagem. E agora, o que o futuro reservava para os dois?
                —A recíproca é verdadeira. —respondeu ele.
                Os dois se abraçaram, em um momento caloroso. Naquele instante já não existiam mais oponentes querendo vencer a elite, não havia liga, não havia Contests e nem Grande Festival. Até os deuses do tempo paravam o relógio para sentir um momento daqueles. O calor humano que era passado de cada corpo, a união de família.
                Naquele instante Sam notou um ser oculto de todos, fazendo um sinal com o polegar para que se aproximasse. Ele seguiu o gesto, que levava para um homem de olhar distante, coberto pelo rosto com seu chapéu. Era inconfundível para o garoto.
                —Senhor L?
                —Preciso te agradecer, esses dias durante a volta foram cruciais para que pudéssemos formar teorias e nos unir na captura dos Darks. —disse ele, sério.
                —Eu agradeço, mas não sou tão assim. —disse Sam corado. —Eu posso ajudar, mas não sou tudo isso...
                —Mas é claro que é. —garantiu ele. —Eu não confiaria tudo isso a alguém se não fosse para você.
                —Bom, eu agradeço. —disse ele, sorrindo.
                —Posso lhe pedir um favor? —perguntou o detetive.
                —Claro, pode falar. —assentiu.
                —Em Heaveir City você pode acabar encontrando o Team Dark, então preciso que você fique de olho por lá, tudo bem? —questionou.
                —Farei o possível. —disse ele.
                —Cuidado com esta cidade, é a cidade dos aeroportos, das chegadas e partidas. Pode encontrar de tudo e de todos por lá. —aconselhou Looker.
                Sam concordou.
                —E preciso lhe dizer, creio que exista um “segundo L”. —disse o homem.
                —Que irônico. —disse Sam. —Já vi terem dois vilões se passando pela mesma pessoa em seriados policiais, mas não o mesmo detetive.
                —Pois é, mas infelizmente aqui há várias incógnitas envolvidas. —suspirou ele.
                —Obrigado pelos conselhos.
                —Agora se cuide, detetive Sam, confio que você será ainda melhor que eu. —disse ele.
                Sam não soube o que responder de imediato, então apenas sorriu.
—Agora tenho que ir, antes que ocorra outro atentado contra a ponte. —disse o jovem de cabelos azuis.
Looker riu, acenando de longe.
Agora os cinco se uniam, após Nolland ter feito a papelada para os jovens. Eles se despediram do campeão e cada um a seu modo agradeceu a maravilhosa estadia do cruzeiro, mas Nolland parecia contente em ter feito aquilo para eles. Era esquisito ver agora tudo de outro ângulo. Eles no porto, vendo as pessoas desembarcarem e outras assumirem seus lugares. Havia sido uma experiência única, e com certeza a melhor que já passaram em todas as suas jornadas.
                —Acho que eu não consigo. —disse Drake.
                —O quê?
                —Deixar o luxo para trás pra dormir nos Pokémon Center de novo. —choramingou ele. —Eu preciso daqueles travesseiros de pena de Swanna!
                Todos soltaram umas risadinhas. Por ser uma despedida estavam todos meio bobos, rindo de qualquer piada que até mesmo Derek fazia. Agora Funment City se aproximava, e era possível notar as músicas e sons dos brinquedos, aromas das porcarias deliciosas que eram vendidas nas ruas e alegria das pessoas.
                —Bem, é aqui que a gente se separa. —concluiu Sam.
                —Tem certeza que não querem vir com a gente? —perguntou Drake para Rose.
                —Eu adoraria, —disse Derek. —já que você me convidou...
                —Não, você não, besta. —repreendeu o garoto. —A Rose.
                —Eu te disse Drake, não posso. —lembrou ela. —Preciso resolver algumas coisas, mas quando nos encontrarmos novamente, nosso encontro será marcado pela história.
                —Por quê? —perguntou o garoto.
                —Eu sinto isso. —respondeu ela de imediato.
                Rose acenou e se despediu. Drake quase derramou uma lágrima. Era a segunda pessoa na qual confiava plenamente e via como mais que uma melhor amiga. Depois de Melissa, parecia que as duas tinham o mesmo bom coração e o mesmo sentimento por ele. Mas o encontro de ambos seria marcado pela história. O que aquilo queria dizer? Seria suficiente para tomar a mente de Drake por um longo tempo.
                —Eu fico por aqui também, moçada. —disse Derek. —É uma pena que vamos nos separar.
                —Será uma pena mesmo? —sussurrou Lilly para Sam, brincando.
                —Minha linda espero que nosso beijo tenha unido nossas almas. —disse ele segurando Lilly pelas mãos.
                —A única união que terá entre nossos corpos será meu pé e seus “países baixos” se você não parar de falar nisso. —rebateu ela furiosa.
                —É o sinal que tenho que sair. —concluiu o ruivo. —Mas agora na boa... Obrigado.
                Era a primeira vez que Derek assumia um tom sério. Aquilo até os espantou, mas parece que depois que os conheceu o jovem briguento se converteu em um simples adolescente brincalhão. Todos haviam mudado um pouco.
Pela saída leste de Funment City conseguiram chegar à Route 306. Uma brisa do mar lhes vinha no rosto, com o aroma da maresia. A ponte estava reconstruída e firme desta vez, unindo as duas cidades. Havia rochedos, árvores, grama e flores, tornando um lugar agradável para se relaxar. Alguns treinadores jovens caminhavam, a procura de um oponente.
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                         —Espera, temos que checar se não tem nenhum otário pra bombardear essa ponte de novo. —brincou Drake.
                —Acho que desta vez estaremos seguros. —sorriu Sam.
                Eles caminharam até pouco antes da ponte, e Drake se deitou na grama, relaxando. O Sol lhe brilhava nos olhos, e aquele ar relaxante lhe acalmava. Lilly e Sam também decidiram fazer uma pausa. A próxima cidade não ficava muito longe, e não haveria pressa visto que não tinham nenhum plano fixo.
                —Bora fazer um piquenique? —sugeriu o garoto de cabelos azuis.
                —Acho que não tem problema, não comemos nada desde que saímos de lá. —concordou o Analyzer.
                —E a propósito eu farfei um monte de comida de lá. —comentou Lilly puxando da mochila vários pães e alguns doces.
                —Lilly, que feio. —reprovou Drake. —Mas passa uma broa aí.
                O grupo libertou seus Pokémons para que aproveitassem aquele dia para relaxar, afinal, depois de sair do cruzeiro ainda estavam com aquele sentimento de preguiça. Lilly e Drake fitaram seus Pokémons por um instante. Eles se entreolharam, como se seus pensamentos estivessem conectados.
                —Precisamos capturar mais alguns bichinhos se quisermos progredir. —comentou a garota.
                —Nem me fale. —assentiu ele. —Pelo menos você tem o ovo.
                —Que ovo? —perguntou Lilly sorrindo.
                Os dois garotos sorriram, com um risinho simpático, mas quando olharam para o grupo de Pokémons de Lilly notaram a falta do ovo. Aliás, ele não estava em lugar nenhum por ali. Sam pareceu estar sendo incendiado.
                —LILLY VOCÊ DEIXOU O OVO NO NAVIO? —gritou ele.
                —Tenho a ligeira impressão de que estou ferradamente ferrada. —disse ela.
                Sam soltou um grito e a mandou procurar na mochila, e a garota o obedeceu sem questionar. Revirou a pequena malinha, e acabou encontrando o objeto oval, o levantando em direção da luz, em seguida limpando a manchinha de sujeira que havia em sua casca.
                —Ufa, tá aqui. —garantiu ela.
                —Nunca mais me dê um susto desses! —disse Sam respirando aliviado. —Sua desalmada.
                —Bintell, pega um copinho desses, coloca um tiquinho de açúcar e enche de água por favor? Pra o Sam se acalmar. —pediu Drake.
                A pequena donzela pegou um copinho plástico e o encheu com um pouco de água, sem querer o derrubando ao tropeçar em seu vestido. Na segunda tentativa conseguiu colocar o pó e completar com o líquido. Ela entregou para seu treinador, que retribuiu com um sorriso, entregando para o amigo. Sam bebeu quase tudo com um gole, mas seus olhos quase saíram para fora do rosto, cuspindo tudo no chão.
                —Ahhhh! —gritou Sam.
                —Que foi, que foi? —perguntou Lilly dando alguns tapinhas em suas costas para desengasgar.
                —Isso não é açúcar, é sal! —disse ele.
                Eles deram mais dois copos com água normal para que o jovem voltasse ao normal. Ele soltou um longo suspiro, e notou que a Bintell parecia decepcionada. Desde que fora treinada nunca conseguia fazer alguma coisa certo, sendo o desastre do cruzeiro Island Star. Sam afagou as mãos nos cabelinhos do Pokémon.
                —Não se preocupe pequena, é errando que se aprende. —afirmou ele.
                —A felicidade dela deve estar sempre no mínimo. —comentou Lilly.
                Drake pegou seu Pokémon no colo e junto dos outros os levou para a ponte, para observarem a água daquelas alturas. Sam também aproveitava a vista, e era possível notar o Island Star de longe, se perdendo do olhar de qualquer um, indo em direção a Insecta Island mais uma vez. Drake se lembrou da ilha e logo depois deu um salto, quase derrubando Bintell na água.
                —Ahh agora que eu lembrei! —gritou ele. —Com aquela ruiva maluca eu esqueci de evoluir o Eevee!
                —Verdade. —disse Sam. —Agora já era...
                Enquanto isso Lilly travava uma batalha. Havia aprendido muito no cruzeiro, principalmente durante a volta. Estava se tornando mais estrategista e unia com seu jeito persistente, unindo o útil ao agradável. Levava a vitória sobre um Pokémon aparentemente fraco, usando Fippy. O oponente era um simples Crisaler.
                —Fippy, use SmokeScreen e depois Flamethrower!
                O gato de fogo lançou uma densa cortina de fumaça, que fez o casulo se confundir, e todas as suas tentativas de ataque eram em vão. O treinador de Crisaler ficava confuso, por não saber o que fazer. Fippy terminou com um poderoso lança-chamas, que quase queimou totalmente o Pokémon adversário. O jovem treinador correu para retornar seu Pokémon.
                Por um instante, Fippy foi tomado por uma luz branca. Lilly ficou extremamente contente pela cena, pois sabia que se tratava de uma evolução. O gato de fogo aumentou de tamanho gradativamente. Porém, no último segundo ele retornou à forma normal. Lilly não compreendeu nada, e correu em direção de seu Pokémon.
                —Por que você não evoluiu?
                O Pokémon a encarou. Era como se a ligação entre os dois tornasse possível uma troca de pensamentos, onde ela finalmente compreendia o que se passava na cabeça de Fippy. Ela parecia assustada, mas notava cada palavra com total atenção:
                Não é hora e nem necessário. —disse simplesmente ele.
                Lepidler parecia o fitar com certo apoio. Mas sua timidez não permitia que fosse até lá. Lilly continuava parada. Por mais que já tivesse tido conversas com seu Pokémon nunca tinha notado que ele não desejava sua evolução. As batalhas se passavam e ele beirava o nível vinte e cinco, no qual já teria evoluído há tempos.
                Ela assentiu, e imaginou o dia em que seu Pokémon finalmente alcançaria a última evolução. Com certeza seria o líder de sua equipe, como sempre fora. Mas imaginou se seu time conseguiria o acompanhar, pois até o representante cometia alguns deslizes por causa de sua mestra.
...
                O trio passava pela ponte, agora com os Pokémons em suas respectivas Pokéballs. Um ar tranquilo era passado para todos, de natureza e de água do mar. Mas não conseguiam se impedir de olhar constantemente para cada lado, observando caso algum membro da Equipe Dark quisesse destruir tudo novamente. Barra limpa.
                Finalmente haviam chegado à Carevite Town, mas já escurecia. Decidiram deixar as aventuras pela cidade para o dia seguinte, e se concentrassem na estadia na casa da família de Sarah. Procuraram a casa onde poderia ser, mas havia poucas moradias por lá. Era uma cidade muito calma.
                Tocaram a campainha de uma casa. Uma senhora a abriu.
                —Devem ser os amigos de Sarah, não? —perguntou ela com um toque simpático.
                —Sim, somos nós. —assentiu Lilly.
                —Entrem, por favor. —disse ela com uma voz confortante.
                A casa não era tão rica e grande, mas era acolhedora em seu tamanho e estilo. Tinha poltronas espalhadas pela sala, e sofás. Algumas mesinhas decoravam a área, junto de um tapete. Janelas permitiam a visão de fora e alguns quadros deixavam o ambiente mais animado. Os quartos ficavam ao norte, e a pequena cozinha ficava ao oeste.

                Os pais de Sarah apareceram então, assim como o avô. Todos os cumprimentaram e ofereceram comida e as camas em que poderiam ficar. Todos se sentiram muito bem acolhidos pela família da amiga, que fazia de tudo para que ficassem confortáveis. Mostraram o banheiro e os outros lugares.
                Porém a família dela dormia mais cedo, o que não era problema para os três, já que haviam acordado mais cedo para deixarem o cruzeiro Island Star. Depois de um navio de luxo seria estranho dormir em uma cama normal, mas seria bom não ter o movimento dos corredores ou o balanço das ondas. Rapidamente adormeceram, sem dificuldades, aproveitando a tranquilidade de Carevite Town.
                Afinal, um novo dia os aguardava.


2 comentários:

CanasOminous disse...

Poxa, e quem diria que o tempo passaria tão rápido desde o término da primeira temporada até aqui! O blog ficou bem atualizado companheiro, os leitores não têm o que reclamar, fiquei até espantado quando vi que os capítulos já estavam de volta à ativa! Bem, e qual foi a primeira surpresa que notei? Poxa, a imagem de sua autoria para os seus personagens! Ficou show de bola cara, adoro ver quando o autor se esforça em criar seus próprios personagens, e acho que esse era o único ponto que faltava para Ethron se tornar única. Bem, eu ainda acho que vou demorar a ver o Drake e a Lilly com essa nova aparência, mas com mais alguns desenhos a imagem deles se estabelecerá em minha mente, pode apostar!

Bem, agora quanto ao capítulo. Eu também o achei rápido cara, estranhamente muito mais rápido do que o normal. Sei que os leitores têm grandes expectativas para o retorno de uma saga, mas como escritor sei que nossa mente fica perdida e pouco sabemos como fazer as coisas voltarem ao fluxo antigo principalmente depois de tanto tempo parado. Não gostei muito pelo fato de tantas despedidas e nenhum clímax, o começo me pareceu extremamente cansativo e uma dúvida agora não sai da minha cabeça: Eles simplesmente abandonaram a Rachel no cruzeiro ou ela partiu sem que ninguém desse conta? Acho que o episódio chamou minha atenção mesmo nesse final, em que o Fippy está para evoluir e conversa com sua treinadora sobre a necessidade de evoluir ou não. Sou fissurado por esses laços entre treinador e Pokémon demonstrando um ritmo em que o personagem cria tamanho amor pelos pequenos que é até capaz de entendê-los. Quando vejo cenas assim dá até um arrepio! kkkkkkkkk

Mas sem bremas meu caro, seu como é difícil criar um roteiro assim subitamente, e acho que esses primeiros capítulos das temporadas são os mais difíceis de se retomar o curso. Deixemos o tempo nos levar aonde for, e conhecendo o mundo das fanfictions sei que as segundas sagas conseguem ser excepcionalmente as mais bem elaboradas e surpreendentes. Portanto, estarei no aguardo de capturas, personagens, ruivas sexys de cabelos curtinhos, batalhas, aventuras, Team Darks, lendários e mistério! É, meu companheiro, eleve sua fanfiction onde poucos escritores conseguiram chegar, continue trilhando seu percurso! :) Abração Haos, até a próxima!

Haos Cyndaquil disse...

Hey Canas õ/
Man, obrigado pelo apoio, foi ótimo poder dar uma pausa para planejar melhor tudo. Esse começo admito que olhando agora ficou meio cansativo, por parte das despedidas, mas eu não queria desaparecer com eles do nada. É que sou um cara cerimonioso para despedidas, man, então acabei passando esse meu lado para os personagens kkkkkkk Ow e thanks também por causa dos novos personagens, agora já está tudo se estabilizando. Acho que estou me acostumando melhor com essa passagem que com a passagem nos primeiros capítulos. Ahh e essa parada da Rachel é exatamente assim: ninguém sabe, e fica a dúvida para os leitores kkk Mas vou compensar esse comecinho esquisito com alguns capítulos show mais para frente, ein? Abração Canas õ/

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