domingo, 30 de dezembro de 2012

              
           O Sol lentamente saia detrás do imenso Mt. Olympus, revelando o início de uma manhã. Realmente início. O som incessante das turbinas de aviões era ouvido a qualquer hora do dia, inclusive durante a madrugada e a manhã, o que tornava a noite de sono turbulenta para qualquer um. O Pokémon Center da cidade não era muito usado por treinadores pela cidade ser considerada apenas um local de chegadas e partidas temporárias, tornando o ginásio a única coisa que prendesse os visitantes que não moradores, ainda que a Gym Leader tivesse pouca disponibilidade.
                Pelo pouco movimento no centro, os garotos e as garotas puderam alugar quartos separados, evitando qualquer possível constrangimento. Drake e Sam ficaram com um quarto só para eles, aproveitando tranquilamente. Porém, o Pokégear de Sam começou a tocar de forma alta, fazendo Drake colocar a cabeça debaixo do travesseiro.
                —Desliga a droga do celular! —gritou.
                O jovem pegou os óculos e os colocou, verificando quem telefonava naquela maldita hora. Estava identificado por “Silver Deacon” na agenda.
                —Perdão, é meu avô. —disse Sam.
                O garoto pressionou uma tecla e dispôs o aparelho no ouvido.
                —Oi, vô.
                —Sam, te acordei? —perguntou o senhor do outro lado da linha.
                —É SEIS HORAS DA MANHÃ, O QUE VOCÊ ACHA? —gritou Drake de sua cama.
                —Foi o Drake. —tranquilizou o jovem de óculos. —Estamos no mesmo quarto no Pokémon Center.
                —Ah, sim, perdão. —desculpou-se o velho. —É que você sempre costumava acordar cedo e…
                —Essa turma me fez acostumar a levantar mais tarde.
                —De qualquer forma, estão atualmente na estadia em que cidade? —questionou.
                —Chegamos ontem mesmo em Heaveir City. —respondeu de prontidão.
                —Excelente. —complementou o professor. —Quais seus planos pra hoje?
                —Provavelmente nenhum. —disse o garoto com um tom receoso. —Mas por que o interrogatório, vô?
                —Apenas adianto-te que alguém especial desembarcará no aeroporto da cidade. —respondeu com um tom misterioso.
                —Alguém… Especial…? —perguntou Sam.
                —Exato. —concluiu. —Fique de olho por lá, certo?
                —Vou tentar. Eu acho. —falou Sam bocejando.
                —Tudo bem, até logo.
                Sam refletiu por alguns instantes se aquela conversa realmente existira ou se fora parte de um sonho. Era raro que seu avô agisse de uma maneira tão suspeita, o que deixou-o curioso para pensar quem poderia encontrar. Drake ainda permanecia na mesma posição desconfortável, fazendo Sam questionar:
                —Vai acordar de vez ou voltar a dormir?
                —Vou voltar, lógico. —resmungou ele.
                Sam levantou-e e foi lavar o rosto, mas antes que alcançasse a porta do banheiro notou seu amigo levantando-se:
                —Droga, eu não vou conseguir, vamos logo.
                O jovem riu.
                Os dois se vestiram e saíram do quarto, caminhando pelas ruas da cidade. Não havia tumulto àquele horário, permitindo uma caminhada tranquila onde pudessem colocar os pensamentos em dia. Com tantos encontros e desencontros, fazia um tempo que os dois garotos não conversavam juntos como nos velhos tempos.
                —Como foi o Contest que vocês assistiram ontem? —perguntou Sam.
                —Foi tenso, cara. —respondeu Drake. —Tinha uma mina muito linda competindo, e lembrei que ela estudou comigo!
                —Hm. E como foi?
                —Na verdade eu odiava ela. Era daquelas popularzinhas e meio que odiava a Melissa por todos gostarem dela também. —explicou o garoto.
                —Então, o destino a colocou no seu caminho de novo? —brincou.
                —O destino não. —disse Drake hesitante. —Ela é uma das descendentes lendárias também.
                Sam parou.
                —Jura? Aposto que descende Aphrudinem, estou certo?
                —Infelizmente. —assentiu. —Mas ela disse ontem que queria conversar comigo e combinamos de tomar um sorvete.
                —Devo lembrar-lhe que você gosta da Rose? —perguntou Sam.
                —É só um sorvete, pega nada nã... Perae, volta tudo! —exclamou Drake assim que a ficha caiu. —Quando eu disse que gosto da Rose?
                O jovem de cabelos azuis riu.
—Você caiu como um Ducklet. —brincou. —É óbvio de mais, assim como ela também sente-se atraída por você.
                —Nada disso. —protestou, mudando a frase. —Você acha?
                —É um palpite, mas se tem alguém que entende de amor, esse cara não sou eu. —comentou ele.
                —E você, garanhão?  Está feliz demais. —O que você e as meninas fizeram ontem no aeroporto?
                —Hm… Coisas. —disse Sam sem estender o assunto por não poder contar muitas coisas.
                —Coisas? —perguntou Drake sorrindo. —Ah moleque! Sabia que era truque seu essa de fingir ser tímido.
                —Não é nada disso! —protestou o jovem. —Droga, por que todos falam isso?
                —Todos? Quem mais falou?
                Sam hesitou novamente. Havia prometido para Andrew que não contaria que o moço havia retornado em Ethron, mas era difícil esconder coisas, principalmente para ele. Achou que não haveria confessar que fora Blake quem disse aquilo, mas uma coisa levaria à outra, e logo Drake descobrira a verdade. Neste caso, Sam deveria utilizar-se de seu truque infalível para mentir:
                —F-foi o… O… O piloto! Isso, o piloto! Ele disse isso! —gaguejou.
                —Vocês encontraram um piloto? —perguntou Drake sem entender nada.
                —C-claro! É um aeroporto, né? Tem vários pilotos e…
                —Corta essa, Sam. —interrompeu-o. —Eu, você, e o resto do mundo sabem que você não sabe mentir.
                —Droga, eu não sei mesmo. —concordou.
                —E então, o que vocês fizeram? —insistiu Drake.
                —Encontramos alguém. —disse Sam, agora sem mentir. —Mas não posso te falar quem é.
                —Por quê…?
                —Essa pessoa pediu. Mas de verdade, é um segredo, eu não devia ter contado isso. —reclamou Sam para si mesmo. —Finja que não sabe de nada. E eu sei apenas que esta pessoa te deixou uma “surprezinha” no Box da sua conta.
                —Tipo… Um Pokémon?
                —Acho que sim, não é? No Box…
                —Manolo, ganhei um Pokémon! E eu nem sei de quem é! —exclamou Drake esquecendo o assunto. —Tá vendo, esse tipo de amigo secreto eu gosto!
                —Seu time está aumentando. —garantiu o amigo.
                —É. Mas estou louco pra saber quem vai nascer desse ovo! —disse Drake todo animado pegando de sua mochila o ovo que ganhara de Jefferson. —Por falar nisso, onde está o da Lilly?
                —DROGA! Eu não sei, ela deve ter esquecido em algum lugar! —disse Sam. Ele havia deixado o seu no Pokémon Center para alguns exames rotineiros.
                —Só nós mesmo pra cuidar desses carinhas. —confirmou. —Quem diria que estamos bancando bons pais?
                —Tem razão.  —concordou. —Vamos tomar um café no centro? Minha barriga está roncando.
                —Opa, bora lá.
...
                Logo todos os companheiros estavam acordados e juntos, conversando. Discutiam o que deveriam fazer naquela manhã. Sam havia mencionado que deveria ir ao aeroporto, e Lilly disse que lhe faria companhia. As duas ruivas optaram por deixar os velhos amigos a sós, fazendo uma pequena caminhada pela cidade. Drake apareceu, espirrando perfume em si.
                —E você, bonitão? —caçoou Lilly. —Cabelo arrumadinho, perfume… A Rose está na cidade?
                —Não, vou encontrar uma velha amiga. —disse, sem estender. —Ou quase isso.
                Drake havia encontrado no último dia uma garota, a qual havia sido sua colega de classe. Porém, esta fora uma dos obstáculos entre a amizade de Drake e sua antiga parceira, Melissa. Porém, para pular qualquer reencontro, prometeu que a encontraria no dia seguinte.
                —Drake, pensei que estava apenas enrolando ela, que não ia sair mesmo. —disse Rachel.
                —Não sou disso. —garantiu.
                —Pelo menos não com loiras boazudas, não é? —rebateu ela. —Mas, enfim, tome muito cuidado com ela. Não acredite em todas as suas palavras.
                —Eu não ia mesmo, mas por quê? —perguntou. —E afinal, você precisa que eu explique todo aquele negócio mitológico.
                A ruiva suspirou.
                —Descendentes de Aphrudinem são cruéis. —explicou. —Ou melhor, possuem um poder manifestante chamado Charmspeaking, que permite persuadir qualquer pessoa facilmente. Ela pode te ter na palma da mão se quiser.
                —Tomarei cuidado com isso. —respondeu ele sem prestar muita atenção, saindo do lugar.
                —Qualquer coisa, pense na Rose! —gritou Sam.
...
                Lilly e Sam aos poucos chegavam ao local tão movimentado. Já haviam estado no aeroporto no dia anterior, mas havia sido praticamente insuportável permanecer lá. Porém, tinham uma motivação, um objetivo desta vez. Por sorte, já não estava mais tão lotado, permitindo que visualizassem melhor o lugar.
                Era imenso, com vários andares. Pessoas de todo tipo apareciam, principalmente famosos. Coordenadores de outros continentes apareciam, recebendo até alguns fãs. Pessoas se abraçando em reencontro, ou chorando em despedida. A dupla se aproximou do terminal de desembarque, vendo uma pequena TV indicando a situação atual.
                —O desembarque é daqui a uns cinco minutos, segundo essa TV. —comentou Lilly.
                Cada segundo mais pareciam horas. Sam estava completamente curioso para vir quem pudesse aparecer, pois sinceramente não fazia ideia de quem poderia ser. Algum ídolo? Muito provavelmente não. Embora pareciam nunca terminar, os minutos se passaram até que o desembarque foi anunciado.
                —Estão todos desembarcando! É agora ou nunca, Sam! —disse a amiga.

                Dezenas de pessoas surgiram, mas quase nenhuma conhecida. Fitaram por algum momento o local, até que fosse possível ver quem Sam tanto esperava. Lilly não sabia quem era, mas o coração de Sam quase parou.
                Um casal se aproximava. Uma mulher bem vestida, cabelos que batiam nas costas, e uma roupa um tanto quanto elegante. O homem que a acompanhava certamente tinha marcas da idade, e apesar de não ser tão velho, parecia desgastado. Os dois não pareciam estar atentos em nenhum ponto especial, mas ao ver Sam revelaram um sorriso.

                —P-Pai? M-Mãe? —perguntou.
                —O quê? São seus pais? —questionou Lilly em vão.
                O jovem correu para abraçá-los, e fora retribuído de mesma forma. Ficou instantes naquela posição, como se não desejasse nunca sair dali. Até mesmo Lilly revelou um sorriso ao ver a cena, porém foram interrompidos por várias outras pessoas que saiam do aeroporto.
                —Filho! —disse a mulher. —Que bom, o professor Silver avisou-lhe que vínhamos e…
                —Eu estou tão feliz por ver vocês. —interrompeu. —Vocês não fazem ideia.
                —Acalme-se, não vai querer ficar chorão na frente da sua namorada, não é? —disse o pai, diretamente.
                Sam praguejou.
                —Ela não é minha namorada! —exclamou. —Mas a propósito. Lilly, meus pais. Pai e mãe, Lilly.
                A menina acenou, sorridente. Tentou não revelar que era uma pessoa tão mandona naquele momento tão especial para seu amigo, e os pais do garoto também a cumprimentaram, vendo claramente que aquela garota tinha um valor especial.
                —É um prazer, mocinha. —sorriu a mulher.
                —Podemos sair desse lugar? Está me dando labirintite esse barulho todo. —reclamou o pai.
                Lilly riu, vendo que os dois realmente eram parentes pela atitude idêntica. Foram para a praça de alimentação, onde poderiam conversar mais tranquilamente e sentarem-se, enfim. Sam ficou a fitar os adultos por alguns instantes, com um sorriso bobo no rosto.
                —Por que vocês demoraram tanto para aparecer de novo? —perguntou.
                —Ora, não é que demoramos muito, meu querido. É que, apenas… Apenas ficamos presos no trabalho de seu pai, como sempre. —explicou a mulher.
                —Você sabe como é a paleontologia. —completou o pai. —Agora, finalmente, fomos chamados para cá, mas dentro de algumas semanas estarei saindo daqui de novo.
                —Eu queria que vocês ficassem. —disse ele.
                —Filho, você tem dezesseis anos, não se esqueça. —rebateu o pai, um tanto quanto rudemente.
                —Eu sei, mas eu queria muito rever vocês. —completou o jovem melancolicamente. —Vocês não davam notícias, eu chegava a ficar meses sem saber de vocês.
                Os pais se entreolharam. Esperavam que o filho estivesse mais independente, mas não faziam ideia que ainda queria vê-los de uma forma tão... Diferente. Lilly apenas assistia a situação, quieta. Os pais pareciam completos estranhos para Sam, que esperava um momento muito mais confortante.
                —Meu bem, não há maneiras de telefonar ou mandar e-mails onde seu pai trabalha. —explicou a mãe.
                —Eu sei, mas… —ele se interrompeu ao ver que os pais não estavam interessados em debater sobre esse tipo de coisa. —Ah, o que importa é que estão aqui e agora, não é?
                —Esperamos que sim.
                Ficaram em silêncio um pouco. Parecia que o tempo apagara momentos tão especiais, como se o vento assoprasse todas as belas pétalas de flores. Lilly podia sentir o que o amigo sentia, vendo que claramente não estava contente. Não queria ser tratado como um adulto, mas sim como um filho que não viam há tempos.
—O que querem fazer? —perguntou.
Os dois se entreolharam novamente.
                —Na verdade não ficaremos por muito tempo. —disse o pai. —Queríamos apenas ver você e cumprimentá-lo, mas não ficaremos por muitas horas.
                —Mas eu… Eu…
                Sam estava incrédulo. Mal podia acreditar que seus patronos agiam como se este fosse um fardo. Não acreditava que não correspondiam o mesmo amor por ele. Cobriu o rosto, em vão, enquanto que os pais decidiram não prolongar esse momento.
                —Acho melhor nós irmos, não é? —disse a mãe.
                Os dois se levantaram, pegando as malas e apenas dando um aceno para Lilly e tocando a cabeça de Sam. O jovem fitou os passos que davam, cada um deles, ainda completamente confuso e triste pelo que acabara de ocorrer. Lilly via os sentimentos no olhar do amigo, e fora incapaz de se manter calada.
                —Espera aí, vocês dois! —gritou, se levantando.
                —Lilly, não. Por favor. —pediu Sam, soluçando, quase derramando lágrimas.
                Os pais queriam fingir não ouvir o chamado, mas Lilly os encarava como uma águia pronta para proteger seu filhote. Era como se suas atitudes mandonas lhe auxiliassem para o bem pela primeira vez. Os senhores retornaram, para ouvir o que a mesma diria.
                —Eu viajo com esse garoto há alguns poucos meses. —disse. —E se quer saber, ele citou bastante sobre vocês, e como tinha vontades de vê-los novamente. Ele preza muito vocês dois, e irão agir como se ele fosse um completo estranho?
                Ambos não aceitariam uma bronca de uma menina que sequer conheciam. Sam via a cena como se fosse apenas uma criança, temendo em que pudesse acabar aquilo. Mas a amiga estava disposta a continuar. O pai, novamente curto e grosso, prosseguiu.
                —Não se trata disso, menina.
                Esta não se contentou com a resposta:
                —Eu não sei o que vocês fazem ou sobre o que deixam de fazer. —complementou. —Mas isso não justifica que passem tanto tempo fora e agora apenas ajam normalmente. Não sei quem ele era, mas não é mais essa pessoa. Ele é inteligentíssimo, habilidoso com várias coisas… Mas acima de tudo, ele é filho de vocês. Então tratem de mostrar afeto. —ordenou.
                O homem se prepararia para falar poucas e boas, mas a esposa o tocou levemente, indicando que não passavam de jovens, e que deveria pegar leve. O homem ajeitou a roupa que trajava, novamente argumentando:
                —Olha, até entendo que você tenha uma opinião. Mas você mesma disse, o conhece há poucos meses, e também não sabe o que fazemos. —explicou. —Então não pode julgar qualquer atitude.
                Lilly avermelhou-se, nervosa. Não acreditava que os pais tratassem seu filho assim depois de tanto tempo. Sua vontade era de eletrocutar os dois, mas via que Sam era afetado por cada palavra de ambos. Ela inspirou, e prosseguiu, batendo na mesa antes de falar, em alto e em bom tom:
                —Ah, eu posso sim. Posso porque eu sou muito chata com as pessoas que amo, meus amigos. Mas não vou deixar de defendê-los. —disse, dando ênfase na frase. —Nunca.
                A garota brilhou, como uma estrela. Uma aura arroxeada a cobria, indicando um momento no qual seus amigos já estavam um tanto quanto acostumados. Os pais estranharam o que ocorrera, mas parecia que os feixes luminosos lhe penetrassem à pele e atingissem a mente. Sam gostaria de saber a quem sua amiga descendia, mas estava com a cabeça em outros assuntos no momento.
                —Lilly… —sorriu.
                A mulher tocou a testa, como se acabasse de acordar de um sonho. O homem também fez o mesmo. Sentaram-se em conjunto à mesa, e Lilly também resolveu sentar-se. Sam ficara boquiaberto pelo que a companheira fizera. Já prezava muito ela, mas seu apreço apenas aumentara por ver que esta também desejava protegê-los.
                —Ela tem total razão, querido. —admitiu a mãe.
                —Mas ela…
                —Sem mais. —interrompeu. —Vamos ficar mais um pouco.
                Certamente não poderia vencer a mulher. Mas parou para pensar no lado positivo da situação, algo que o emprego não afetaria, mas principalmente, algo em que ele e o filho concordavam e gostavam:
                —Filho, como vão seus estudos com o professor? Mostre-nos o que têm feito. —pediu.
                Sam abriu um sorriso como o de uma criança ao ser elogiada. Pegou sua maleta e mostrou alguns dos relatórios que fazia. Seu pai era curto e grosso na maioria das vezes, mas quando falava algo bom, era realmente verdadeiro, o que parecia um momento mágico ao seus olhos. O homem examinou alguns relatórios e sorriu.
                 —Hm… Eu não sabia que estava em um nível tão avançado. —elogiou, fazendo-o corar.
                —Eu apenas…
                —Não. —protestou. —Você está sendo excelente, sem mais. Tem pequenos detalhes que não estão todos corretos, mas em suma você tem grandes habilidades.
                O jovem ficava muito feliz com os elogios, e Lilly também ficava por ele. Sam a ajudara a progredir muito desde que saíra em sua jornada, e era bom vê-lo progredir também. O pai parecia maravilhado com as anotações do filho, vendo uma atrás da outra.
                —Ah, e o meu pai me disse que você está montando um livro. —mencionou. —É verdade?
                —Bem… Sim. —respondeu. —Sobre todas as aventuras que tenho tido.
                —Ficamos muito orgulhosos disso. —garantiu a mãe.
                O moço sorria. O momento que tanto aguardava havia chegado, finalmente. A mulher sorriu, e fitou Lilly, pronunciando-se:
                —Lilly, pode nos dar um momentinho? —pediu.
                —Tudo bem.
                A garota se retirou, aguardando.
                —Filho, desculpe-nos pelo transtorno. —desculpou-se a mãe. —Não sei o que ocorreu.
                —Eu notei um pouco. —respondeu indiferente. —Mas o mais importante é que ainda somos uma família.
                —Claro que sim. —concordou. —Agora temos que ir. Infelizmente.
                Sam assentiu.
                —Boa sorte com todos os seus projetos, porque você tem de tudo para um futuro bem melhor que o nosso. —sorriu o pai. —Como sei que você adora, trouxe um presentinho.
                O homem tirou de sua mala um presente, surpreso por quase ter esquecido-se de dá-lo. Uma caixinha amarelada, ornamentada por uma fita rubra e um cartão simples, com “Para Sam.”. O garoto encarou o presente, questionando:
                —O que é?
                —Abra. —disse simplesmente o pai.
                Dentro, uma caixa transparente, e nela uma pedra chata. Obviamente tinha milhares de anos, mas parecia recente por estar bem conservada. Desenhos nela, e relevos em determinadas partes mostravam que alguém jazera ali por longas centenas de anos. O presente fez o garoto saltar, contente:
                —U-UM FÓSSIL! —concluiu.
                —Isso mesmo. —concordou o pai. —Consegui alguns exemplares na última escavação em Ethron, e deixei guardado até que lhe encontrasse.
                —Muito, muito obrigado! —disse, abraçando os pais.
                —Ah, e faça-nos um favor. —pediu a mãe.
                —O que quiserem.
                —Quando for namorar, escolha essa menina. Ela é diferente, combina bem com você! —disse, apontando para Lilly.
                —Mãe!
—Por mais que eu não tenta tido uma boa impressão dela. —complementou o pai.
O garoto ficou vermelho, mas novamente agradeceu os pais. Estes se despediram de Lilly também, e voltaram para seus afazeres. Sam sabia que aguardaria longos meses até que voltassem a se ver. Mas o ocorrido daquela manhã já fora suficiente para que ele soubesse que deve aguardar. Recebera um presente, elogios, e um momento agradável com sua melhor amiga. Uma manhã de sucesso.
...

Drake também tinha seus afazeres. Checou instintivamente em uma vitrine se estava bem vestido. Sentou-se em uma mesa e aguardou que Natsumi chegasse. Checou em seu Pokégear o relógio, e realmente estava na hora. A sorveteria já contava com público, mas nenhum deles era a menina. De fato, tardou a aparecer, passando-se mais de vinte minutos.
—Você demorou. —exclamou Drake ao vê-la se aproximando.
Os cabelos da menina estavam soltos, tão brilhantes que era difícil acreditar que eram reais, decorados pela mesma presilha em forma de borboleta. Vestia uma blusa de uma cor areia, que realçava o corpo esbelto e uma saia amarronzada. Apesar de se apenas uma adolescente, era tão bela quanto alguém de idade ainda maior.
—Perdão. Beleza é arte, não se faz de uma hora para outra. —disse, com sua voz cantada. —Mas valeu a pena esperar?
—Eu… Vamos pegar logo. —disse, sem estender o assunto.
Foram para onde montar o sorvete, o objetivo. Por um instante acabaram se encostando, permitindo que Drake notasse que utilizava também uma fragrância convidativa. Tudo naquela garota era perfeito, mas tentava ignorar estes detalhes.
—Oh, parece que na ânsia de me preparar esqueci do dinheiro. —exclamou Natsumi. — Você poderia pagar essa por mim?
—Acho que não tem problema. —respondeu Drake, indiferente.
—Ah, obrigada! —agradeceu. —Você é tão gentil. É difícil encontrar homens assim ultimamente.
—Então, como tem ido sua vida ultimamente? —perguntou o garoto.
—Esteve um pouco complicada ultimamente, mas por sorte pude encontrar-te hoje. É bom rever os velhos amigos. —disse, com um toque sedutor.
Drake franziu a sobrancelha.
—Engraçado, não me lembro de sermos amigos. —rebateu. —Você sempre me odiou.
—Querido, quando eu disse que te odiava, mesmo? —perguntou a jovem.
—Bem… —ele ficou um pouco sem graça por ser verdade. —Mas você falava muito pelas costas, era campeã nisso.
A garota jogou o cabelo para trás, indiferente.
—Eu apenas não suportava a Melissa, mas sempre te achei uma graça. —completou, piscando seus lindos olhos. —Você sempre foi…
—Corta essa. —interrompeu o garoto. —Ela era minha melhor amiga, e não deixo que fale assim dela.
—Eu não queria separar vocês, apenas… Tinha uma reputação escolar a zelar. —defendeu-se Natsumi.
—Sei. Pois legal, agora fiquei sem ela como você deve saber. —resmungou o garoto.
—Admito que fiquei com muita pena de vocês. —respondeu.
—Mas nunca fez nada. —ele completou.
—Ora, por favor, nos falamos escassamente, como pode definir-me com tanta simplicidade? —protestou a menina
Os dois ficaram em silêncio por uns instantes. Drake queria apenas por todos os pingos nos “Is”, mas era quase impossível ir contra aquela garota. Aos poucos os avisos de Rache pareciam fazer sentido.
—Eu sabia bastante sobre você. —respondeu ele. —Todos sabiam.
—Admito que nunca fui de guardar segredos meus. —brincou.
—Eu… Eu não sei o que dizer. —resmungou ele, vendo que não conseguia prosseguir com a discussão.
A garota tocou os lábios do garoto com o indicador, o que o fez corar. Ela o fitou com seus olhos azul-esverdeados, sorrindo de forma sedutora. Aproximou-se do menino, que permaneceu imóvel. Esta prosseguiu:
—Não diga nada.
Ela parou quando pequenas gotas de seu sorvete pingaram em sua pele e em sua roupa. A garota pegou um guardanapo, passando-o pelas partes sujas lentamente, de forma provocativa. Sorriu:
—Puxa, respingou. Como sou distraída.
Drake fechou os olhos. Não se importava de forma alguma de ver aquilo, mas deveria lembrar-se que Natsumi sempre fora manipuladora, e com a aparência bela ainda o faria de forma ainda pior. A menina continuou tomando seu sorvete, como se nada houvesse acontecido. Olhava para o garoto de forma tranquila, enquanto o via sucumbir aos seus desejos.
—Você usa a aparência facilmente, não é? —perguntou.
—É uma indireta para dizer que não sou atraente? —questionou em seguida, fugindo da pergunta anterior.
—Não é isso, só que…
Novamente ela o calou de mesma forma, e repetiu a pergunta, tornando a voz ainda mais silenciosa e tendadora:
—Não me acha atraente, Drake?
Ele a fitou. Estavam próximos, e parecia que era incapaz de controlar-se em meio a estas situações. Pensou rápido em algo que poderia fazê-la hesitar, talvez impedi-la. Disse, com a voz um pouco titubeante:
—Eu já estou com uma menina.
Natsumi recuou lentamente em sua cadeira, desviando o olhar. Respondeu com uma pergunta:
—Qual o nome dela?
Drake parou por um instante. Obviamente Natsumi não acreditara nele, e tinha medo de que a história pudesse acabar saindo de perto dos dois e ir parar na determinada pessoa. Aquela amiga nunca fora de guardar segredos, como mesmo disse.
—Eu… Não é que seja séééério e tudo mais, só que…
—O nome dela. Diga.
—Rose Shine. —ele respondeu. —Não é o nome, é um pseudônimo. Ela também é coordenadora.
—Puxa, eu não sabia que você estava gostando de alguém. —ela sorriu, voltando a tomar seu sorvete, que com todos os altos e baixos ainda não havia acabado.
—Você não… Se importa?
—Claro que não. Viemos sair entre amigos, não é? —perguntou, sorrindo. Seu sorriso também era lindo.
Drake ficou contente com o comentário, retribuindo o sorriso de forma amigável. No final das contas Natsumi havia mesmo mudado, e não era mais tão fofoqueira e persuasiva quanto pensava. Ou, ao menos, era isso que acreditava. Talvez a garota fosse mais inteligente do que poderia ter achado.
—Você é mais legal que eu pensava. —disse Drake. —Achei que você fosse apenas uma garota metida.
Ela riu.
—Não se preocupe, você não é o primeiro a acreditar. Todos acham que eu apenas tento jogar charme para fazer com que as pessoas façam o que eu quero. —complementou. —Você também acha isso?
—Não, eu não acho. —ele respondeu. —Você é muito melhor que isso.
Os dois se abraçaram amigavelmente. Drake parecia contente por ter esclarecido a situação, mas não podia ver um sorriso cínico no rosto da garota. Realmente ela não tinha dificuldades de chegar onde quisesse.
...
Rachel e Layla caminhavam sem rumo pela cidade. Olhavam pelos poucos prédios ou lojas espalhados, mas nada era deveras relevante. O dia estava bonito, o que possibilitava diversos voos, tornando o céu um palco par aviões.
As duas congelaram ao ouvir uma voz singular, gritando como um trovão:
—Vá para o Tártaro, seu idiota!
As duas se entreolharam.
—O que é isso?
—Não sei, mas parece sério.
Por impulso, se esconderam. Era como se os instintos as fizessem recuar. Checaram de onde vinha a voz, e dois homens estavam discutindo em uma calçada. As pessoas passavam por lá, mas não davam bola, como se não vissem.
—Ninguém está ouvindo essa discussão? —perguntou Layla.
—São duas divindades, Layla. Por isso as pessoas são incapazes de ver. —explicou Rachel. —Estão manipulando a visão dos mortais para que não notem o que está havendo. E com isso concluímos que você também é uma descendente!
—Vamos ouvir.
O primeiro era musculoso, os bíceps do diâmetro da cabeça das duas. Trajava uma armadura completa, com o capacete à mão. Tinha uma expressão brutal, e olhos vermelhos como sangue. O segundo era mirrado se comparado ao outro. Todo sujo de fuligem, uma barba grande e empoeirada. Parecia manco, mas era impossível definir com certeza enquanto estava parado.
—Como sempre apenas com a força bruta, não é, meu rapaz? —disse o senhor.
—Prefiro isso a ser um velhote chifrudo. —disse rudemente o mais forte.
—Argumentos de alguém tão frívolo não atingem-me, meu caro.
Rachel os examinou com calma, deduzindo:
—São Arellum e Hefarius, deuses da Guerra e da Metalurgia respectivamente.
—Por que deste equívoco? —perguntou a outra ruiva.
—É uma rixa de alguns milhões de anos. —brincou. —Por um desejo concedido, Hefarius escolheu casar com Aphrudinem, mas ela foi obrigada. Porém ela o trai constantemente desde os primórdios, pois Hefarius é considerado o mais feio dos deuses.
—A moça prefere garanhões a senhores inteligentes e responsáveis, acertei? —sorriu Layla.
—Exatamente. —confirmou. —Arellum é um dos principais amantes dela. Eles inclusive foram flagrados por todo o Mt. Olympus uma vez, mas prosseguem com a traição.
—E ele continua com ela?
—Para você ver.
Layla fitou a discussão novamente, que parecia mais alarmante a cada instante.
—Não seria melhor intervir? —perguntou.
—Está maluca? —sussurrou a amiga. —Arellum é impulsivo, não pouparia nossas vidas se soubesse que estamos a espiá-lo. Melhor deixarmos este lugar.
As duas saíram discretamente, tomando todo o cuidado para não serem notadas. Layla por acidente esbarrou em uma cadeira, derrubando-a, fazendo desejar continuar viva nos próximos instantes. Os Deuses viraram-se para elas, não muito contentes. Hefarius proferiu:
—O que as mocinhas pensam que estão fazendo?
Ambas se viraram lentamente e com as mãos para o alto, como se fossem foras da lei sendo pegas por policiais. Arellum se aproximou e ficou a encará-las. Seu olhar fazia-as querer fugir e gritar, mas por sorte eram capazes de se controlarem. O guerreiro fitou Rachel:
                —Espera, é a ruivinha que apareceu esses dias lá no Olympus, não é? —questionou.
                —Sim senhor. —respondeu. —Perdão por nossa falta de respeito.
                O homem segurou o braço das duas, os pressionando levemente, mas com sua força parecia que estavam sendo massacrados. Este sorriu para o sofrimento de ambas, iniciando outra de suas falas:
                —Escute aqui, ninguém nos espiona, está certo? Ninguém. —disse, calmamente.
                —Arellum, seu idiota. —praguejou Hefarius. —Não toque um dedo nelas.
                Arellum enfureceu-se ainda mais:
                —Ou o quê?
                —Esqueceste que precisamos dessas crianças para manter nosso legado? —perguntou.
                O Deus da guerra soltou-as em um movimento, que as fez assoprar o local pressionado. Arellum praguejou por não poder matá-las, apontando para ambas enfurecido:
                —Se vocês não fossem tão importantes, não estariam mais aqui, entenderam? —perguntou.
                —Sim senhor. —assentiram, amedrontadas.
                —Agora caiam fora daqui. —gritou.
                As duas não pensaram duas vezes e fugiram de lá. Arellum riu de ter assustada-as tão facilmente esfregando as mãos como se retirasse a poeira. Em seguida aproximou-se do senhor das forjas novamente, não mais brigando, mas apenas comentando algo>
                —Essa geração é inútil. —concluiu. —Não posso crer que serão os responsáveis por manter o legado dos senhores olimpianos.
                —Infelizmente devo concordar com suas hipóteses, e julgar que é praticamente impossível acreditar que serão tão fortes quanto desejemos. —respondeu Hefarius, triste.
                —Não precisamos deles, eu sou o senhor da guerra! Eu posso vencer exércitos, como faço há eras! —garantiu o homem.
                —O que enfrentaremos está além da compreensão de seu cérebro mínimo, meu rapaz. —provocou o Deus. —A força titânica necessitará de muito para ser derrotada. Mas apenas no fim deste ano teremos a resposta. Por hora retornarei a meus afazeres. Há armas que necessito forjar, diferente de alguém que não faz utilidades com sua mísera vida.
                —Pelo menos eu não tenho chifres de Minoteel. —importunou Arellum.
                Era um tipo de discussão que há eras não fora encerrada, e que provavelmente assim prosseguiria por milênios. Mas de fato, o que ocorreria na Grande Guerra ainda era um mistério. Ninguém era capaz de deduzir como tudo acabaria. Ethron seria palco de uma grande batalha, onde seria decidido: assim prosseguirá, ou o legado dos Titãs irá iniciar-se novamente?
...
                Rachel, Layla, Sam e Lilly se encontraram no local combinado. Adentraram o Pokémon Center e foram para o quarto das garotas, apenas para relaxar um pouco. As ruivas já não estavam mais em choque, e Sam parecia mais sorridente que nunca.
                —Como foi o dia de vocês? —perguntou Rachel.
                —Excelentíssimo! Reencontrei meus pais, como há tempos eu já desejava! —exclamou Sam, extasiado.
                —E quanto a vocês? —questionou Lilly.
                —Digamos que acabamos por presenciar uma briguinha celestial. —sorriu Layla.
                Sam ponderou o quarto por alguns instantes, até levantar uma questão:
                —Onde está o Drake?
                Todos fizeram o mesmo. Não haviam o visto ainda, e mesmo durante as caminhadas pela cidade ainda não haviam o visto. Ninguém parecia ter a resposta, tomando curiosidade.
                —Ele já deveria ter retornado. —comentou Layla. —Já irá escurecer.
                —Será que ele está tendo problemas? Ou está tudo bem? —questionou Sam.
                —Não se preocupe, ele é fiel à Rose. —garantiu Lilly. —Não temos que nos preocupar.
                Todos assentiram, inclusive as ruivas que haviam descoberto quem era a tal Rose pouco tempo antes. Foram se alimentar no Pokémon Center, pois o dia havia sido sem dúvidas cheio de momentos curiosos e reencontros.
                Mas fidelidade é uma palavra muito subjetiva. Em um local mais oculto, onde ninguém chegaria a notar de primeira, estavam dois sujeitos. Infelizmente, a prova de persuasão havia sido aplicada com sucesso. Nem sempre os finais são como planejamos, e infelizmente fogem de nosso controle, por mais que por uma coisa boa.

3 comentários:

Unknown disse...

Odeio esse estilo mais "formal" de escrita, mas sempre que leio sua fanfic, acabo me esquecendo disso! Ela é muito boa! Tá de parabéns, cara!

Haos Cyndaquil disse...

Opa, e aí, Kadu? (: Obrigado, cara, sei que às vezes os parágrafos podem parecer um pouco longos demais ao dar uma rápida olhada, mas fico feliz que o pessoal leia e curta =] Abraços aí, Kadu õ/

CanasOminous disse...

Ah, foi tiro e queda. Loiras e saias são sinônimo de traição, eu devia ter imaginado quando vi o título "fidelidade" e dei uma olhada nas imagens do capítulo kkkk Sério man, adoro quando você traz desenhos porque a cada projeto novo sinto sua melhora gradual. Ver desenhos nos blogs é uma de minhas partes preferidas, e são raros encontrá-los por aqui no mundo das fics de Pokémon. Continue assim hein rapaz, e não esqueça de fazer aquela página que juntará todos os que você fez até agora! Eu adoraria ver um desses!

Ah, meu bom rapaz, e você até deve ter imaginado qual foi minha cena preferida? Por que essa Lilly é tão épica? Por que ela é tão revoltada e desgraçada a ponto de levantar a voz para dois adultos? É por isso que adoro ela, ela tem ATITUDE! Qual é, já demorou pra ela agarrar nosso companheiro nerd e dizer algo, não me diga que ela está esperando atitudes dele, não?? kkkkkkk Gostei do encontro com os pais dele porque mostrou como eles são iguaizinhos ao Sam. No começo da jornada ele era assim, meio seco e direto, eu diria até egoísta porque prezava mais seus próprios estudos do que as coisas ao redor. mas o Drake e principalmente a Lilly mudaram isso, e por esse motivo adorei a jogada nessa conversa entre eles. Se você for procurar uma namorada, escolha uma como ela, entendeu? kkkk Desculpe-me, loiras de saia, mas a Lilly continua sendo a melhor mulher dessa história. Ainda há aqueles que preferem uma timida como a Melissa, tipo você Haos, mas a Lilly tem conquistado cada vez mais espaço em meu coração. Você conseguiu me fazer se apaixonar por uma personagem, meus parabéns! kkkk

Cara, e falando em conversas, fazia um tempão que esses dois não paravam pra trocar uma ideia, né? O Drake e o Sam. Acho isso bacana, os personagens seguem viajam juntos por tanto tempo que nem percebemos que eles vão perdendo contato, é meio que discreto e não dá pra perceber, mas quando foi a última vez que eles sentaram pra falar assim de mano pra mano? E eu curti muito o começo cara, muito cena naquele estilo "Acordando com os Amigos". Sempre toca algum bendito celular kkkkkkk

Você tem melhorado suas conversas cara, e isso é muito bom. Quero ver também mais desenhos e esse Menu ao lado atualizado. Cara, fico perdido sem ter onde clicar! kkkkkk Mas é só questão de tempo, logo voltamos a nos comunicar, afinal, sinto que a partir de agora teremos muito trabalho pela frente com alguns novos planos, não é? kkkkk Valeu aí Haos, este foi mais um grande capítulo! Tá de parabéns!

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